Dua Lipa será a capa da edição de dezembro da revista Atittude e aproveitando a grande onda de vitórias ao Grammy – dentro de poucos dias ela pode arrecadar ainda mais indicações – , a estrela britânica de 25 anos decidiu comentar sobre ser considerada um “ícone gay”, assim como os obstáculos que enfrenta todos os dias como artista feminina e muito mais. A publicação chega no instante em que ela se prepara para apresentar o American Music Awards deste ano.
Ela comentou sobre os obstáculos do mundo da música:
“Muitas pessoas veem, principalmente na música pop, que você é fabricado ou o que quer que seja, então você tem essa pressão ou ansiedade subjacente para se provar constantemente às pessoas, especialmente quando escreve suas próprias letras.
Enquanto eu estava criando meu primeiro álbum [o autointitulado Dua Lipa, de 2017], quando eu ia para as sessões de estúdio, eu sentia que precisava provar para as pessoas que eu poderia compor. Eu não era uma artista que iria apenas sentar lá na sala e esperar que alguém escrevesse uma música para mim. Você tem que trabalhar um pouco mais para ser levado a sério.”
A surpresa em ser considerada um ícone gay também entrou no assunto:
“É muito difícil me referir a mim mesma assim. Mas estou tentando canalizar essa energia… Eu sou muito grata por ter uma comunidade tão incrível, tão cheia amor, tanto entusiasmo, tanta criatividade. É isso que a comunidade gay tem”
Dua Lipa ainda falou sobre algumas vantagens e desvantagens de ser uma artista feminina:
“Gostaria de crer que estamos em pé de igualdade. Mas se alguém diz algo com o qual eu não concordo, certamente irei tomar uma atitude contrária do que aquela pessoa esperaria. Isso talvez crie uma energia estranha, mas é algo que deve ser dito e tratado. Eu sou muito boa nisso”.