Quando Lady Gaga foi anunciada como a protagonista da nova versão de Nasce Uma Estrela, comandada anteriormente pela ilustre Barbra Streisand, o mundo pop foi à loucura. Seja para torcer ou gorar a cantora, todos ficaram atentos aos passos da popstar, que já passou pela era conturbada ARTPOP, se reergueu no álbum conjunto com vovô Bennett, Cheek To Cheek, e lançou o sentimental, cru e conceitual Joanne, homenageando a tia que faleceu com lúpus (doença que a própria cantora carrega). Chegando ao ponto atual da carreira, uma coisa é certa: Nem o mais otimista dos little monsters poderia esperar o fenômeno da era atual da cantora.
Filme aclamado, uma atriz elogiada pela crítica, trilha sonora bem sucedida e singles indo bem, tanto em vendas puras (onde Gaga já era bem sucedida), quando em streams (o calcanhar de Aquiles da cantora). Nasce Uma Estrela era um projeto incerto no começo. Poderia dar certo? Claro! Gaga é uma excelente cantora e detém um Globo de Ouro pela atuação na série American Horror Story. Bradley Cooper é um exímio ator, nem é preciso comentar. Mas o fato é que poderia dar errado. Muito errado. É a primeira vez que Gaga atua como protagonista no cinema, em um papel nada extravagante (como era o caso da Condessa) e em um filme que chega à quarta versão, podendo cair no estigma de remakes mal sucedidos. Bradley também é um estreante. Como diretor e como cantor. Mas felizmente o destino sorriu para as estrelas e ambos foram super bem sucedidos no que fizeram. A direção de Cooper acerta em cheio, segundo a mídia especializada, e Gaga arrasa tanto como atriz, quanto compositora (sim, ela compôs tudo o que cantou no filme). A Star Is Born é um espetáculo a parte. Os resultados?
O filme alcançou uma média de 88 pontos no site Metacritic, 90% de aprovação no site Rotten Tomatoes e já fez a marca de 94 milhões de dólares em bilheteria nos Estados Unidos e 135 milhões de dólares mundialmente, tendo custado APENAS 30 milhões de dólares. LACROU LUCROU!
Já a trilha sonora do filme foi aclamada pelos críticos, tendo 78 pontos no Metacritic, e arrasou em vendas, alcançando o primeiro lugar da Billboard americana (além de outros países), vendendo incríveis 231 mil cópias somente nos Estados Unidos. Quanto as canções, neste momento, Gaga ocupa o primeiro lugar do iTunes USA com Shallow, aparece em segundo lugar com a faixa Always Remember Us This Way, em quarto lugar com I’ll Never Love Again e possui mais duas faixas figurando o top 20, sendo elas Is That Alright? e I’ll Never Love Again com Bradley Cooper (versão do filme). No Spotify, a cantora chegou a primeira vez no top 10 Worldwide e está atualmente em #18 nos Estados Unidos. Tudo isso com a canção Shallow. O resultado de todas as conquistas fez de Lady Gaga a artista feminina mais reproduzida no Spotify dos Estados Unidos neste domingo.
UFA! Ainda tem muito mais, mas acho que podemos parar por aqui. Tá mais do que provado que Lady Gaga nunca morreu, como disseram os haters em 2013. Ela apenas descansou para voltar mais forte. Muito mais forte!
A estrela definitivamente nasceu lá em 2008 e é IMPOSSÍVEL apagá-la.